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O mais próximo a passar pela Terra será o 2017BM93, com aproximadamente 21 metros de diâmetro. Ele chegará a 1.305.600 quilômetros da superfície do planeta na quarta-feira (8) --isso é mais que três vezes a distância da Lua para nosso planeta azul.
Segundo a Nasa, todo mês dezenas de asteroides chegam a uma distância de até 7.479.894 quilômetros da Terra. No último domingo (5), um objeto, identificado como 2013FK passou a uma distância 2,7 milhões de quilômetros do planeta. Para se ter uma ideia, a Lua está a 384 mil km de distância e a Estação Espacial Internacional, a 400 km.
Só nesta terça, serão quatro os asteroides a se aproximarem da Terra, dois deles com mais de 200 metros de diâmetro. O maior asteroide é o 2015BN509 com 290 metros de diâmetro. Ele deve chegar a uma distância de até 6.220.800 quilômetros do planeta.
Em 2017 são previstas mais de 65 aproximações com asteroides -- nenhuma oferece riscos à Terra.
Maioria não pode ser vista a olho nu
A maior parte dos asteroides que passam pela Terra não podem ser vistos a olho nu, mas alguns podem ser vistos com binóculos ou telescópios.
Existem registros de queda de asteroides e cometas na Terra, algumas catastróficas, mas muito raras. A mais conhecida é a que provavelmente deu fim aos dinossauros há 65 milhões de anos).
"Essas quedas catastróficas são raríssimas, mas as quedas de objetos pequenos são mais frequentes. Um exemplo é a queda que ocorreu em 15 de fevereiro de 2013 na Rússia", explica o professor Enos Picazzio do IAG (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas) da USP.
No Brasil, o monitoramento espacial, que inclui a passagem de asteroides é feito pelo Observatório Nacional por meio do projeto Impacton (Iniciativa de Mapeamento e Pesquisa de Asteroides nas Cercanias da Terra). Os cientistas usam um telescópio, com espelho de 1,5 metro, instalado no interior do Estado de Pernambuco.
Além disso, existem programas da Nasa e da ESA (Agência Espacial Europeira) que monitoram a passagem dos asteroides e verificam se há possibilidades de colisões. "Se um asteroide for identificado em órbita de colidir com a Terra com bastante antecedência, existem métodos para mudar sua direção e evitar que isso aconteça", explica o especialista na dinâmica de asteroides Valério Carruba, professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista).
Fonte: Uol