A Controladoria Geral de Disciplina (CGD) disse que a Delegacia de Assuntos Internos (DAI) solicitou à Justiça prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito, que terminaria nesta quarta-feira, 11. A justificativa para o pedido é o de obter mais provas sobre o fato. "Quanto ao Processo Administrativo Disciplinar (PAD) houve o afastamento preventivo do policial envolvido, estando em fase de instrução na comissão", diz a nota.
Em novo contato com a CGD, o órgão explicou que determina o afastamento, mas o setor de recursos humanos da PM decide como a medida se dará. No caso, o autor do disparo foi afastado da rua, mas segue exercendo atividades dentro da corporação.
O caso
Giselle foi morta após ter o carro, um HB20 branco, confundido pelos policiais com um veículo roubado. Houve perseguição e um dos PMs do motopatrulhamento disparou um tiro que atingiu o pulmão da universitária. A abordagem desastrosa aconteceu na noite de segunda, na avenida Oliveira Paiva, e Giselle morreu na manhã do dia seguinte.
A universitária estava com a filha de 19 anos no carro do momento do ocorrido. Versão da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e da testemunha do crime são contrastantes: enquanto a Polícia diz que a mulher fora sinalizada, mas empreendeu fuga, a família afirma que os policiais atiraram quando o carro parou no semáforo.
Fonte: O Povo