Ainda no domingo, 4, dia do Clássico-Rei, um "torcedor" também se feriu ao manusear o mesmo tipo de artefato explosivo. Ele perdeu um dedo. No dia 6, dois dias após a partida, uma "cabeça de nego" foi encontrada nas proximidades do Grand Shopping, em Messejana. O esquadrão antibombas, do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), foi acionado e teve que remover o artefato para um local seguro e o destruiu.
Diante de 12 ocorrências somente em 2018, todas envolvendo explosivos, o Gate iniciou um ciclo de palestras que deve se estender a todos os batalhões da Polícia Militar, na Capital, Região Metropolitana e Interior. O objetivo é orientar os policiais que chegam nas ocorrências sobre o que fazer e o que não fazer durante uma situação que envolve explosivos. Além disso, o grupo também orienta sobre ações que envolvem reféns. Na segunda-feira, houve uma palestra no 5º Batalhão da Polícia Militar, Centro.
De acordo com o comandante do esquadrão antibombas, capitão José Azevedo, a primeira orientação é que o policial não faça nada com o explosivo, isole o local e acione a equipe especializada.
Ocorrências
- Em 2017, o Gate atendeu 32 ocorrências com explosivos
- Em 2016, o número foi de 33 atendimentos de casos envolvendo explosivos
Fonte: O Povo