Especula-se que tenha um incêndio no sistema de armazenamento de energia do submarino, no entanto, o porta-voz esclareceu esta “não é uma informação oficial” e acrescentou que “pode ter acontecido uma falha técnica”, mas ainda “não se sabe exatamente o que aconteceu”.
“O San Juan funciona com baterias elétricas e é preciso recarregá-las com regularidade”, lembrou Balbín, acrescentando que a última comunicação com o submarino aconteceu na quarta-feira de manhã.
Foi iniciado o plano de busca do submarino, que considera que a embarcação esteja a 430 quilômetros do ponto mais próximo da costa, a sudeste da península de Valdés, na província de Chubut.
A Marinha revelou em comunicado que ordenou a todas as estações terrestres ao longo do litoral argentino “a busca preliminar e estendida das comunicações e escutas em todas as possíveis frequências de transmissão do submarino”.
Além disso, nesta madrugada foram designadas duas aeronaves e três navios para a operação de busca. Os familiares dos 44 tripulantes que viajavam no submarino estão sendo mantidos informados dos detalhes.
De acordo com o Clarin, o San Juan é um submarino de origem alemã que foi incorporado à marinha argentina em 1985. Entre 2007 e 2014, ele passou por um reparo de “meia vida”, com o objetivo de ampliar sua vida útil por mais 30 anos. Dentre os reparos, houve a substituição de elementos da bateria, área na qual pode ter originado a falha.
Fonte: Veja<