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Policiais militares invadem fazenda de candidato a prefeito de Boa Viagem e disparam tiros de fuzil

A Polícia Civil instaurou uma investigação no Município de Boa Viagem (a 217Km de Fortaleza) para apurar um atentado sofrido nas últimas horas pelo candidato a prefeito daquela cidade, Adriano Silva (PRB). A fazenda do político foi invadida na noite de quarta-feira (21) por policiais militares que dispararam vários tiros de fuzil.

Cápsulas das balas disparadas estão agora em poder das autoridades e deverão se encaminhadas à Perícia Forense do Estado (Pefoce), em Fortaleza. O candidato afirma que vem sendo vítima de ameaças e de perseguição por parte de policiais militares daquele Município. O fato já foi comunicado à Corporação, que prometeu providências, entre eles, a substituição de todo o Destacamento do Município.

Segundo o candidato Adriano, os tiros disparados na noite de quarta-feira assustaram os moradores da propriedade e a própria família do político, que decidiu retirar os familiares daquela cidade ao menos enquanto durar o restante da campanha eleitoral.

Coronel confirmou
Caso já está sendo investigado pela Polícia Civil e candidato revela que coronel da PM admitiu o fato alegando que os militares faziam um

Adriano informou, ainda, que manteve contato com o comandante da PM da área, tenente-coronel Assis, e este acabou confirmando que os tiros na fazenda teriam sido disparados por policiais militares pertencentes ao Comando do Policiamento do Interior (CPI) que estariam em Boa Viagem para refirçlar a segurança.

“Ele (o coronel) me confirmou que os tiros foram disparados pelos policiais do CPI durante um treinamento. Mas, como pode ser um treinamento militar à noite e dentro de uma propriedade particular. O que está acontecendo é que estamos sofrendo opressão. Os policiais estão nos intimidando porque escolheram o outro candidato. Esta situação é grave e vamos denunciar às autoridades”, disse Adriano. Ele informou que um Boletim de Ocorrência já foi registrado e as provas colhidas pela Polícia Civil.

A PM não se manifestou sobre o assunto.
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