A rivalidade de gangues e de torcidas organizadas teriam sido as causas da chacina
A Justiça começa a julgar nesta quarta-feira (6), em Fortaleza, três jovens acusados de envolvimento na chacina do Benfica, uma sequência de homicídios que deixou sete pessoas mortas na noite de 9 de março do ano passado. Os réus poderão, juntos, serem condenados a uma pena total de 330 anos de prisão.
O júri vai acontecer no Fórum Clóvis Beviláqua, no bairro Água Fria (zona Leste da Capital), com reforço policial na segurança. A desavença entre torcidas organizadas e a rivalidade entre facções criminosas estariam por trás da matança.
Sentam no banco dos réus nesta quarta-feira os jovens identificados por Douglas Matias da Silva, Francisco Élisson Chaves e Stefferson Mateus Rodrigues Fernandes. Os três vão responder por sete homicídios, além de tentativas de assassinatos e por integrarem uma organização criminosa (facção).
Os mortos na chacina foram: Bruno Araújo de Oliveira, 23 anos; Júlio Cpésar Clemente da Silva, 28 anos; Carlos Victor Menezes Barroso, 23; Pedro Braga Barroso Neto, 22; Joaquim Vieira de Lucena Neto, 22; Adenilton da Silva, 22 anos; e José Gilmar Furtado de Oliveira Neto, 33. Todos foram atingidos a tiros quando estavam na Praça da Gentilândia e no seu entorno na noite de 9 de março de 2018, uma sexta-feira.
A matança começou na Praça da Gentilândia, na Avenida 13 de Maio, onde um grupo de estudantes se divertia. Eram alunos do Instituto Federal de Ciências, Tecnologia e Educação (IFCE). Também havia estudantes da Universidade Federal do Ceará (UFC). No local, dois jovens foram abatidos a tiros. Em seguida, mais três acabaram baleados e mortos nas ruas próximas dali. Dois jovens tombaram na calçada da sede de uma torcida organizada.
FONTE BLOG FERNANDO RIBEIRO