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Sem eletricidade há oito anos, família no Norte cearense ganha ponto de energia artesanal



Maria Lúcia de Sousa, o marido e duas filhas vivem na casa, localizada na zona rural, distante sete quilômetros da sede de Itapipoca, no Norte cearense, iluminada à noite apenas por uma pequena lamparina. Abastecida por gás, a família gastava o valor de R$ 15 mensais, sem falar do incômodo da fumaça. Há oito anos vivendo sem eletricidade, o grupo familiar recebeu um ponto de luz em casa, vinda da energia solar.

Após a visita de Flávio Teixeira, radialista que a dona de casa costuma escutar no radinho de pilha que está sempre ligado, “mudou muita coisa". "Era uma escuridão e colocou um bico de luz pra gente e agora estamos economizando no gás. Nós usávamos lamparina a semana toda. Tenho muita vontade de ter energia na minha casa, comprar geladeira, tomar água gelada, ter uma televisão para assistir o jornal e ver o que está acontecendo no mundo”, sonha Maria Lúcia. 


"Sinto falta da televisão para assistir e saber o que está se passando no mundo e também da luz para gente pesquisar e estudar. Não é tão ruim porque a gente já se acostumou, mas é difícil porque às vezes a gente precisa de liquidificador para fazer suco”, lamenta Andressa Sousa, filha adolescente de Maria Lúcia.
energia solar improvisada

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