A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou que a vítima tinha cinco anos de idade e era do sexo masculino. A partir de agora, declarou o órgão, as pessoas que entraram em contato com o menino deverão tomar um antibiótico para evitar que a doença se prolifere ainda mais.
O processo é chamado de quimioprofilaxia e deve ser iniciado o quanto antes, uma vez que a chance de a doença evoluir torna-se maior nos primeiros cinco dias após a pessoa ter sido infectada. Ele, no entanto, não garante a imunidadetotal. É necessário ficar atento em relação aos sintomas, pois o retardo no início do tratamento implica em uma taxa de letalidade maior.
Em 2018, o estado registrou 401 confirmações de doença meningocócica (DM), sendo que 37 resultaram em mortes. Classificando por etiologia, as meningites não especificadas somaram 48,1% dos casos, de acordo com a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa). As virais contabilizaram 26,7% das ocorrências, já as bacterianas - conhecidas por serem as formas mais graves - somaram 19,5%.
Nos últimos nove anos, foram confirmados 3.405 casos de meningites no Ceará. Jovens e adultos entre 20 e 39 anos estão na faixa etária mais acometida pela doença no período, representando 28,3% dos casos. Em seguida vêm as pessoas entre 40 e 59 anos, que contabilizam 18,1% das ocorrências. Por terem o sistema imunológico ainda em formação, as crianças se tornam mais suscetíveis ao adoecimento, assim como os adolescentes, fazendo necessário que eles sejam prioritariamente imunizados.
Sintomas
A doença meningocócica não tem um período determinado para se manifestar. Ou seja, pode ter casos ou até epidemias durante o ano todo. Altos graus de febre, vômitos, dores na cabeça e no pescoço são alguns dos sintomas de uma pessoa que está com DM pode apresentar. Mal-estar, rigidez na região da nuca e manchas roxas na pele são outros indicativos. A vacinação, conforme a Sesa, está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).
fonte DN