Já o Ministério Público do Trabalho do Rio (MPT-RJ) anunciou a criação de uma força-tarefa para apurar as causas do incêndio. Procuradora do MPT-RJ, Danielle Cramer será responsável por liderar a força-tarefa. A procuradora deixou em aberto a possibilidade de um eventual pedido de bloqueio de bens do Flamengo para assegurar o pagamento de indenização às famílias. "É sempre uma possibilidade bloquear em quando se fala em reparação de danos".
Sem autorização
A situação do Ninho do Urubu era irregular. Por determinação da Secretaria de Fazenda, a Prefeitura do Rio lacrou o CT do Flamengo em outubro de 2017. A decisão foi tomada após o clube do Flamengo ter sido multado 30 vezes por falta de alvará de funcionamento. Segundo a Prefeitura, o clube decidiu reabrir o CT em 2017 mesmo depois de ter sido lacrado pela Prefeitura.
A Prefeitura do Rio informa ainda que o Flamengo nunca pediu autorização à Prefeitura para instalação de prédios na área atingida pelo incêndio. A área em que o Flamengo construiu o alojamento de suas categorias de base que pegou fogo tinha permissão da prefeitura para funcionar apenas como estacionamento.
fonte DN
Segundo jogadores que sobreviveram, minutos antes de o fogo começar houve uma explosão no aparelho de ar-condicionado do alojamento. O local não estava com a documentação regularizada junto ao Corpo de Bombeiros.
O secretário de Defesa Civil do Rio e comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Roberto Robadey, disse que o local não tinha certificado de segurança. Chamou o alojamento de "puxadinho". "Não é exclusividade do Fla. As pessoas aprovam uma planta, aí quando vai ver resolvem fazer puxadinhos. A gente lamenta que as pessoas não possam fazer planejamento adequado. É um ato final", lamentou.
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