No Conjunto Jardim União, em Fortaleza, os moradores estão sem energia elétrica nas ruas e nas casas desde terça-feira (8).
O mesmo ocorre na Rua Submarino, no Bairro Bom Jardim; além da falta de energia elétrica, os postes estão em curto-circuito, de acordo com os moradores. A Enel suspendeu o atendimento à população após ter 11 carros incendiados durante os ataques iniciados no Estado, quando criminosos passaram a incendiar ônibus, transportes escolares, veículos de prefeituras, prédios públicos e estabelecimentos comerciais na capital e no interior.
Os criminosos realizam os ataques numa tentativa de fazer com que o Estado recue de medidas contra criminosos presos, como a fiscalização da entrada de celulares nos presídios e a divisão nas unidades por facção. O Estado afirmou que não iria “recuar um milímetro”.
Em nota, a Enel, empresa distribuidora de energia do Estado, disse que está retomando, aos poucos, os serviços de reparo e manutenção da rede elétrica.
Ao mesmo tempo, a Enel afirma que nos locais onde são identificadas situações de risco há uma demora maior no atendimento, uma vez que é necessária a escolta de agentes da Polícia Militar nesses atendimentos.
Ainda de acordo com a empresa, no período da noite são realizados apenas atendimentos emergenciais, aquelas onde há risco de vida para a população.
Com os ataques em série, a população de Fortaleza e da Região Metropolitana sofre ainda com interrupções frequentes no transporte público, falta de coleta de lixo e com o fechamento do comércio, que já sente as vendas despencarem.
Ataques
Onda de ataques criminosos no se repete desde a noite de 3 de janeiro Foto: Thiago Gadelha
De acordo com o Governo do Estado, 277 suspeitos foram capturados por envolvimento nos ataques e 406 agentes da Força Nacional estão atuando nas áreas mais críticas.
Serviço
Os clientes da Enel podem entrar em contato pelo aplicativo Enel Ceará, que pode ser baixado gratuitamente para iOS e Android; pelo site da companhia; pelas redes sociais – Facebook e Twitter (@enelclientesbr) ou ainda pela Central de Atendimento (0800 285 0196).
Diário do Nordeste