O esposo da vítima, Francisco Pedro dos Santos, e os dois filhos vieram de São Paulo para acompanhar o sepultamento. De acordo com Francisco Pedro, Edneide Santos trabalhava como padeira há 24 anos e estava afastada da função pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) devido a um problema de saúde.
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Conforme o marido, Edneide tinha viajado para o Ceará para passar as festas de fim de ano com os pais e os irmãos e pretendia retornar para São Paulo no dia 2 de fevereiro.
Edneide foi feita refém com os pais e o irmão, que haviam ido buscá-la no aeroporto, em uma estrada perto de Brejo Santo, após pararem o carro devido a um bloqueio feito por um caminhão que atravessava a pista.
A mãe de Edneide e sobrevivente da operação, Maria Larilda, contou ao Sistema Verdes Mares que ela e a filha seguiram com dois bandidos em uma Hilux, enquanto o marido e o filho ficaram no automóvel pertencente ao grupo de assaltantes. Os carros seguiram em direção ao Banco do Brasil de Milagres.
Edneide morreu ao ser atingida por disparos de arma de fogo. O irmão da vítima, também feito refém na ação, chegou a afirmar para os policiais: “Vocês mataram minha irmã!” Nesse momento, segundo a testemunha, o agente levou as mãos a cabeça, em uma expressão de desespero. Francisca Edneide deixou marido, dois filhos e uma neta.
fonte DN