Há três meses que a mesma foi trabalhar em roças de uva naquele estado quando o seu ex-companheiro Everaldo Pereira da Silva, de 37 anos, descobriu o número do seu telefone. Ele está preso há 6 anos na Penitenciária Industrial e Regional do Cariri (PIRC) em Juazeiro e responde por crimes de homicídio e lesão corporal. Num contato telefônico com a ex-mulher, Everaldo disse que estava com saudades da filha Emilly Vitória Pereira da Silva e pretendia revê-la.
Segundo Fátima, ele comentou sobre o agendamento de visitas das crianças àquela casa de detenção para o dia 10 de setembro. Cinco dias antes, a criança veio da Bahia com uma irmã da genitora para o reencontro com o pai. No dia 11 a irmã de Fátima retornou ao Cariri para reaver a menina quando a avó disse que não a entregaria alegando maus tratos e espancamentos à criança por parte da mãe que nega as acusações que lhe foram feitas.
Imediatamente, Fátima veio a Juazeiro direto para a delegacia quando comunicou ainda o caso ao Conselho Tutelar. Entretanto, os policiais não encontraram mais a avó em sua residência a qual teria desaparecido com a criança. No retornou à DDM, a genitora fez um BO (Boletim de Ocorrência) comunicando o rapto de sua filha. Desesperada, a mãe permaneceu em Juazeiro buscando o apoio da polícia, conselho tutelar, da justiça e, agora, recorre à imprensa.
Ela chora bastante observando que, há dois meses, não tem contato com sua filha e a mesma estaria sem freqüentar a escola. De acordo com Fátima, a família de sua ex-sogra sabe o paradeiro das duas, mas, até agora, tem se negado a dar informações, ficando tudo na dependência do poder judiciário. Diz ainda que, por conta da situação, não vê seu filho de 8 anos há dois meses o qual permaneceu na Bahia sob os cuidados de sua irmã. Fátima disponibiliza o seu telefone 9.9446.5908 na busca de informações.
fonte miséria