A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e pronunciou o réu pelo crime de homicídio doloso. A juíza Danielle Pontes também decidiu não decretar a prisão preventiva de ´Greg´, optando que ele continua em liberdade, até a realização do julgamento.
Os autos do MP apontam que Gregório foi responsável pela aplicação de morfina em Yrna, tendo, neste momento, assumido risco de matar a namorada. A vítima tinha suposto histórico de ser usuária de drogas.
Em janeiro deste ano, o empresário foi interrogado durante audiência realizada no Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza. O crime aconteceu no dia 1º de maio de 2016, no bairro Dionísio Torres. Conforme apurado pela reportagem, durante audiência, o acusado negou a intenção de matar a companheira.
Yrna foi encontrada morta no dia 1º de maio de 2016, após fazer uso de droga injetável, quando estava com o namorado ´Greg´. A estilista foi encontrada 12 horas após a morte, no porta-malas do carro do namorado. Segundo a investigação, o jornalista teria ocultado o corpo de Yrna.
Conforme o advogado Leandro Vasques, responsável pela defesa de Greg, "um jovem casal que fazia uso habitual de entorpecentes e que vivia em plena harmonia, sem qualquer desavença, consome drogas numa madruga. Um deles vem a óbito e a perícia constata overdose. O relatório da autoridade policial enxergou um homicídio não intencional .Se sustentar que Gregório cometeu um homicídio doloso (intencional) é forçar um contorcionismo jurídico. Com todo o respeito de que é merecedora a Magistrada, tal entendimento é sem precedentes na literatura jurídica brasileira. Após a intimação iremos prontamente recorrer dessa decisão e confiamos que ela será modificada no Tribunal de Justiça".
Fonte: Diário do Nordeste