Alckmin escolheu a senadora Ana Amélia (PP-RS) como vice e vem enfatizando que ela garante representatividade às mulheres na sua equipe. O programa tucano traz, no entanto, somente uma única proposta direcionada a elas: “estabelecer um pacto nacional para a redução de violência contra idosos, mulheres e LGBTI e incentivar a criação de redes não governamentais de apoio ao atendimento de vítimas de violência racial e contra tráfico sexual e de crianças”. A campanha do PSDB disse que o programa ainda é uma “versão resumida”.

Com resistência no eleitorado feminino, Bolsonaro trata do tema em apenas uma medida do programa: “combater o estupro de mulheres e crianças”. Ele ouviu uma negativa da advogada Janaina Paschoal (PSL) ao convidá-la para compor a chapa.
Na outra ponta aparecem os candidatos que dedicaram espaço maior a medidas para o público feminino – Guilherme Boulos (PSOL) e Ciro Gomes (PDT). Ambos escolheram mulheres como vices e apresentam medidas para esse público nos planos de governo. O PT, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado na Lava Jato, dedicou um tópico de seu plano para mulheres, assim como Marina Silva, da Rede.
Fonte: Veja