Segundo o MPT, a média é de um trabalhador acidentado a cada hora; ocorreram também 34 mortes no ano. O balanço considera apenas ocorrências registradas no INSS por meio de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), “o que sugere uma realidade ainda mais significativa de acidentes não notificados”.
Este ano, mais de R$ 2,4 bilhões em benefícios previdenciários causados por acidentes e doenças do trabalho foram gastos no Ceará, de acordo com o Ministério.
O levantamento também mostra que de 2012 a 2017 foram 52.619 registros de acidentes do trabalho no estado, quase nove mil acidentes anualmente. Neste período, os setores de atendimento hospitalar, fabricação de calçados e construção civil registraram maior número.
Fortaleza registrou 4.548 acidentes do trabalho este ano, seguida de Maracanaú (609), Sobral (509), Caucaia (338) e Horizonte (306).
Dor nas costas
Dor nas costas é a principal causa de afastamento do serviço no estado. E as lesões mais comuns são fraturas do punho, da mão e da perna, além de cortes.
No país, o estado cearense ocupa a 12ª posição em registro de acidentes de 2012 a 2017.
Fonte: G1 CE