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Manifestação de caminhoneiros segue em pelo menos 7 cidades do Ceará pelo quarto dia Trechos de rodovias federais estão bloqueados em Eusébio, Chorozinho, Penaforte, Tianguá, Alto Santo, Russas e Tabuleiro do Norte





Retomado ontem, o bloqueio no km 18 da BR-116, no município de Eusébio, segue acontecendo nesta manhã e causando grande congestionamento na região ( Foto: VC Repórter )

Iniciada na última segunda-feira (21), a paralisação dos caminhoneiros autônomos do País segue registrando diversas manifestações no Ceará nesta quinta-feira (24). Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), pelo menos sete municípios, no Interior e na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), contam atualmente com bloqueios em trechos de rodovias federais do Estado. É o quarto dia seguido de protestos.




Retomado ontem (23), o bloqueio no quilômetro (km) 18 da BR-116, no município de Eusébio, na RMF, segue acontecendo ao longo desta manhã. No local, aproximadamente 200 caminhões ocupam ambos os sentidos do acostamento e bloqueiam a passagem de veículos de carga Conforme a PRF, o trânsito está fluindo com apenas uma faixa liberada.




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Ainda conforme a Polícia Rodoviária, a maior manifestação registrada no Ceará ocorre no km 70 da BR-116, no município de Chorozinho, onde aproximadamente 850 caminhões ocupam 7 km do acostamento, bloqueando totalmente o trânsito de veículos de carga. Iniciado ontem, o bloqueio de um trecho do km 545 da rodovia federal, na cidade de Penaforte, no Sul do Estado, também segue ocorrendo nesta quinta-feira, assim como o ato no km 334 da BR-222, em Tianguá, na região da Ibiapaba, que reúne cerca de 100 caminhões.




A PRF também ressalta que três municípios da região Jaguaribana contam com manifestações nesta quinta-feira. São eles: Alto Santo, onde os caminhoneiros estão bloqueando um trecho do km 250 da BR-116; Russas, onde oito caminhões ocupam o km 168 da BR-116; e Tabuleiro do Norte, que registra um bloqueio no km 215 da rodovia federal, com interdição parcial no Posto Cachoeira III. Em todos os locais, a passagem de veículos de carga está completamente bloqueada.




Reivindicações 




Os atos reivindicam a redução no preço dos combustíveis, que passaram por uma série de aumentos nas últimas semanas. Nesta quarta-feira (23), inclusive, os postos da Capital voltaram a elevar os valores cobrados pelo litro do diesel e da gasolina, que atingiu R$ 4,89.




Conforme a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), as manifestações devem continuar em todo o País, apesar de o governo federal ter acertado a redução da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) que incide sobre o preço do diesel. Na noite desta quarta-feira, a Câmara dos Deputados também aprovou uma proposta que deve zerar, até o fim deste ano, a PIS/Cofins que incide sobre o diesel.




Conforme o presidente da Abcam, que organiza o movimento da categoria, José da Fonseca Lopes, as medidas são positivas, mas os rumos da paralisação nacional só serão definidos na tarde desta quinta-feira, após reunião com alguns ministros de Temer.




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fonte DN

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