O clima é de guerra no bairro Bom Jardim, outrora batizado de “Território da Paz”. A presença de duas facções criminosas em disputa pelo domínio de área tem provocado uma sequência de mortes e tiroteios diários nos últimos 10 dias, culminando em uma emboscada de bandidos a policiais militares na madrugada de quarta-feira (25), em que um militar ficou ferido. Depois disso, mais cenas de violências aconteceram. Um garoto de seis anos foi morto a tiros durante um cerco policial e um jovem atropelado e morto por um carro roubado que era perseguido pela PM.
A “guerra” no Bom Jardim, à exemplo do que ocorre em outros bairros de Fortaleza e Municípios da Região Metropolitana da Capita cearense, envolve as facções Guardiões do Estado (GDE) e Comando Vermelho (CV). A primeira está instalada na Favela do Urubu, enquanto a segunda domina a comunidade Marrocos. O estopim para a onda de tiroteios e mortes foi a decisão dos “cabeças” do CV de tomar dos inimigos a favela do Urubu em resposta a um recente assassinato de um dos seus membros. Os dois grupos estão fortemente armados.
O grupo da GDE possui pistolas, revólveres e espingardas de calibre 12. Os do CV estão mais armados, com submetralhadoras e fuzis. O poder de fogo dos dois bandos desafia a Polícia. Na madrugada desta quarta-feira, cerca de 20 “soldados” do CV entraram nas ruas e becos do Urubu em uma caminhonete modelo Amarok, roubada, para eliminar os membros da GDE, foi quando duas patrulhas da PM apareceram na rua. O resultado, foi um embate que só terminou quando os militares ficaram sem munição e, acantonados, pediram reforço. Até o apoio de outras companhias e batalhões da PM chegar, deu tempo de os criminosos deixarem um PM baleado e fugirem do local em meio a rajadas de submetralhadoras e tiros de fuzil e pistolas.
Relato dramático de PM
“Quando chegamos na Rua do Canal, que dá acesso ao Urubu, as composições (patrulhas) se depararam com uma picape Amarok, com vários indivíduos de balaclava (capuzes), roupas pretas e com as armas em punho, inclusive, elementos na carroceria da mesma, com armas longas”, postou nas redes sociais o PM que acabou ficando ferido.
E ele prossegue em seu relato dramático. “Nesse momento, fomos recebidos com uma rajada de tiros. As composições desembarcaram e se abrigaram de imediato, e foi pedido um S21 (reforço ou apoio) na freqüência de rádio da Ciops) e logo teve início uma intensa troca de tiros. Diga-se de passagem, que no meio dos tiros dos elementos (bandidos), vinha uma vez ou outra uma rajada e alguns estampidos muito altos, diferentes dos que a gente tem costume de escutar, e muita bala ricocheteando nas paredes e no chão do local”.
E continua: “Já com alguns minutos de tiroteio no local, apareceram mais uns dez indivíduos, com as mesmas características, de outra rua, foi quando a vantagem numérica, que já era deles, ficou mais intensa e com mais tiros em nossa direção. As composições já estavam ficando sem munição, e foi quando eu já estava no meu último carregador (de pistola) e eu cadenciando os disparos, dois a dois, fui alvejado no antebraço direito. Quando percebi, só tinha uma munição de resto,somente (a bala) a que estava na agulha”, narrou o militar. Baleado, o PM foi socorrido pelos colegas e levado para um hospital próximo, onde foi medicado e, logo em seguida, recebeu alta.
Menino morre
Na sequência dos fatos, por volta do meio-dia, ainda da quarta-feira, equipes da Coordenadoria de Inteligência Policial (CIP, foram recebidas a tiros em outra rua do bairro e cercaram uma casa de onde partiam os disparos e era suspeito de armazenar armas. Uma ex-presidiária fez uma criança de 6 anos de “escudo humano”. Em meio a negociação para a rendição da criminosa, ocorreram tiros. O menino Isaac foi baleado e morreu a caminho do hospital. Mais três pessoas, incluindo um PM e a traficante, ficaram feridos a tiros, mas sem gravidade.
No cerco da PM a uma casa de traficantes, um menino foi baleado e morto nesta quarta-feira
O clima é de guerra no bairro Bom Jardim, outrora batizado de “Território da Paz”. A presença de duas facções criminosas em disputa pelo domínio de área tem provocado uma sequência de mortes e tiroteios diários nos últimos 10 dias, culminando em uma emboscada de bandidos a policiais militares na madrugada de quarta-feira (25), em que um militar ficou ferido. Depois disso, mais cenas de violências aconteceram. Um garoto de seis anos foi morto a tiros durante um cerco policial e um jovem atropelado e morto por um carro roubado que era perseguido pela PM.
A “guerra” no Bom Jardim, à exemplo do que ocorre em outros bairros de Fortaleza e Municípios da Região Metropolitana da Capita cearense, envolve as facções Guardiões do Estado (GDE) e Comando Vermelho (CV). A primeira está instalada na Favela do Urubu, enquanto a segunda domina a comunidade Marrocos. O estopim para a onda de tiroteios e mortes foi a decisão dos “cabeças” do CV de tomar dos inimigos a favela do Urubu em resposta a um recente assassinato de um dos seus membros. Os dois grupos estão fortemente armados.
O grupo da GDE possui pistolas, revólveres e espingardas de calibre 12. Os do CV estão mais armados, com submetralhadoras e fuzis. O poder de fogo dos dois bandos desafia a Polícia. Na madrugada desta quarta-feira, cerca de 20 “soldados” do CV entraram nas ruas e becos do Urubu em uma caminhonete modelo Amarok, roubada, para eliminar os membros da GDE, foi quando duas patrulhas da PM apareceram na rua. O resultado, foi um embate que só terminou quando os militares ficaram sem munição e, acantonados, pediram reforço. Até o apoio de outras companhias e batalhões da PM chegar, deu tempo de os criminosos deixarem um PM baleado e fugirem do local em meio a rajadas de submetralhadoras e tiros de fuzil e pistolas.
Relato dramático de PM
“Quando chegamos na Rua do Canal, que dá acesso ao Urubu, as composições (patrulhas) se depararam com uma picape Amarok, com vários indivíduos de balaclava (capuzes), roupas pretas e com as armas em punho, inclusive, elementos na carroceria da mesma, com armas longas”, postou nas redes sociais o PM que acabou ficando ferido.
E ele prossegue em seu relato dramático. “Nesse momento, fomos recebidos com uma rajada de tiros. As composições desembarcaram e se abrigaram de imediato, e foi pedido um S21 (reforço ou apoio) na freqüência de rádio da Ciops) e logo teve início uma intensa troca de tiros. Diga-se de passagem, que no meio dos tiros dos elementos (bandidos), vinha uma vez ou outra uma rajada e alguns estampidos muito altos, diferentes dos que a gente tem costume de escutar, e muita bala ricocheteando nas paredes e no chão do local”.
E continua: “Já com alguns minutos de tiroteio no local, apareceram mais uns dez indivíduos, com as mesmas características, de outra rua, foi quando a vantagem numérica, que já era deles, ficou mais intensa e com mais tiros em nossa direção. As composições já estavam ficando sem munição, e foi quando eu já estava no meu último carregador (de pistola) e eu cadenciando os disparos, dois a dois, fui alvejado no antebraço direito. Quando percebi, só tinha uma munição de resto,somente (a bala) a que estava na agulha”, narrou o militar. Baleado, o PM foi socorrido pelos colegas e levado para um hospital próximo, onde foi medicado e, logo em seguida, recebeu alta.
Menino morre
Na sequência dos fatos, por volta do meio-dia, ainda da quarta-feira, equipes da Coordenadoria de Inteligência Policial (CIP, foram recebidas a tiros em outra rua do bairro e cercaram uma casa de onde partiam os disparos e era suspeito de armazenar armas. Uma ex-presidiária fez uma criança de 6 anos de “escudo humano”. Em meio a negociação para a rendição da criminosa, ocorreram tiros. O menino Isaac foi baleado e morreu a caminho do hospital. Mais três pessoas, incluindo um PM e a traficante, ficaram feridos a tiros, mas sem gravidade.No cerco da PM a uma casa de traficantes, um menino foi baleado e morto nesta quarta-feira
O clima é de guerra no bairro Bom Jardim, outrora batizado de “Território da Paz”. A presença de duas facções criminosas em disputa pelo domínio de área tem provocado uma sequência de mortes e tiroteios diários nos últimos 10 dias, culminando em uma emboscada de bandidos a policiais militares na madrugada de quarta-feira (25), em que um militar ficou ferido. Depois disso, mais cenas de violências aconteceram. Um garoto de seis anos foi morto a tiros durante um cerco policial e um jovem atropelado e morto por um carro roubado que era perseguido pela PM.
A “guerra” no Bom Jardim, à exemplo do que ocorre em outros bairros de Fortaleza e Municípios da Região Metropolitana da Capita cearense, envolve as facções Guardiões do Estado (GDE) e Comando Vermelho (CV). A primeira está instalada na Favela do Urubu, enquanto a segunda domina a comunidade Marrocos. O estopim para a onda de tiroteios e mortes foi a decisão dos “cabeças” do CV de tomar dos inimigos a favela do Urubu em resposta a um recente assassinato de um dos seus membros. Os dois grupos estão fortemente armados.
O grupo da GDE possui pistolas, revólveres e espingardas de calibre 12. Os do CV estão mais armados, com submetralhadoras e fuzis. O poder de fogo dos dois bandos desafia a Polícia. Na madrugada desta quarta-feira, cerca de 20 “soldados” do CV entraram nas ruas e becos do Urubu em uma caminhonete modelo Amarok, roubada, para eliminar os membros da GDE, foi quando duas patrulhas da PM apareceram na rua. O resultado, foi um embate que só terminou quando os militares ficaram sem munição e, acantonados, pediram reforço. Até o apoio de outras companhias e batalhões da PM chegar, deu tempo de os criminosos deixarem um PM baleado e fugirem do local em meio a rajadas de submetralhadoras e tiros de fuzil e pistolas.
Relato dramático de PM
“Quando chegamos na Rua do Canal, que dá acesso ao Urubu, as composições (patrulhas) se depararam com uma picape Amarok, com vários indivíduos de balaclava (capuzes), roupas pretas e com as armas em punho, inclusive, elementos na carroceria da mesma, com armas longas”, postou nas redes sociais o PM que acabou ficando ferido.
E ele prossegue em seu relato dramático. “Nesse momento, fomos recebidos com uma rajada de tiros. As composições desembarcaram e se abrigaram de imediato, e foi pedido um S21 (reforço ou apoio) na freqüência de rádio da Ciops) e logo teve início uma intensa troca de tiros. Diga-se de passagem, que no meio dos tiros dos elementos (bandidos), vinha uma vez ou outra uma rajada e alguns estampidos muito altos, diferentes dos que a gente tem costume de escutar, e muita bala ricocheteando nas paredes e no chão do local”.
E continua: “Já com alguns minutos de tiroteio no local, apareceram mais uns dez indivíduos, com as mesmas características, de outra rua, foi quando a vantagem numérica, que já era deles, ficou mais intensa e com mais tiros em nossa direção. As composições já estavam ficando sem munição, e foi quando eu já estava no meu último carregador (de pistola) e eu cadenciando os disparos, dois a dois, fui alvejado no antebraço direito. Quando percebi, só tinha uma munição de resto,somente (a bala) a que estava na agulha”, narrou o militar. Baleado, o PM foi socorrido pelos colegas e levado para um hospital próximo, onde foi medicado e, logo em seguida, recebeu alta.
Menino morre
Na sequência dos fatos, por volta do meio-dia, ainda da quarta-feira, equipes da Coordenadoria de Inteligência Policial (CIP, foram recebidas a tiros em outra rua do bairro e cercaram uma casa de onde partiam os disparos e era suspeito de armazenar armas. Uma ex-presidiária fez uma criança de 6 anos de “escudo humano”. Em meio a negociação para a rendição da criminosa, ocorreram tiros. O menino Isaac foi baleado e morreu a caminho do hospital. Mais três pessoas, incluindo um PM e a traficante, ficaram feridos a tiros, mas sem gravidade.
fonte BLOG FERNANDO RIBEIRO