Ao Extra, a direção do Hospital Estadual Getúlio Vargas afirmou que, por volta das 4h, "76 pacientes foram atendidos na unidade a partir das 3h da manhã deste domingo, oriundos de um evento na região". Desses, quatro permanecem internados e apresentam quadro de saúde estável.
Nas redes sociais, o DJ Rennan, que comandava as picapes no momento da confusão, relatou o caso e disse que teve correria, mas o baile aconteceu normalmente. "O que houve: blitz em porta de baile é totalmente normal. Todo mundo sabe que polícia faz blitz em porta de baile. Um meliante tentou furar a blitz e os policiais deram um tiro para o alto e todo mundo correu", comentou.
Ele ainda acrescentou que os disparos foram longe da favela. "Foi na pista. Como o evento estava muito cheio, o trânsito estava engarrafado e as pessoas estavam vindo na direção do baile, teve essa corrida. Todo mundo ficou nervoso, muitas pessoas de fora ficaram nervosas, não sabiam porque era a primeira vez no baile. O meliante furou a blitz, o policial deu o tiro para o alto e todo mundo correu. Derrubou equipe, pessoas se machucaram", disse Rennan.
Questionado sobre a ocorrência, os comandos do 16ºBPM Olaria e da UPP Vila Cruzeiro alegaram que não foram chamadas para atender o caso. Ainda de acordo com a corporação, também não houve operação no local.
fonte Notícias ao Minuto Brasil.