Rosiney, que nos Estados Unidos passou a se chamar Rose Pagliarulo, sobrenome do ex-marido que é americano, está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com sedativos. Conforme a família, nenhum suspeito do crime foi preso até agora.
A irmã dela, Luciney Sousa Cavalcante, que mora em Cuiabá, disse que, de acordo com as informações obtidas por meio de um representante do Consulado Brasileiro, em Miami, a irmã foi encontrada ferida nos fundos de um estacionamento, em Kissimmee, cidade onde ela estava morando com uma amiga, que também é manicure.
"Ela foi casada com um amerciano durante cerca de 12 anos e adquiriu a dupla cidadania. Ela se separou, veio para cá (Mato Grosso) há uns quatro anos e depois voltou para lá, mas não quis ficar em Boston, porque é muito frio e ela tem problemas no joelho e na Flórida o clima é mais quente", contou a irmã.
Ela retornou aos Estados Unidos no início deste ano.
Luciney explicou que, no início deste mês, a irmã passou mal, foi hospitalizada e depois que recebeu alta sentia fortes dores de cabeça e então voltou ao hospital em busca de atendimento.
Após esse retorno à unidade de saúde, ela desapareceu e a amiga com quem ela morava procurou a polícia para denunciar o desaparecimento dela.
"Depois disso a polícia a encontrou com 30 facadas no corpo nos fundos de um estacionamento, no dia 17 de março. Tem sinais de facadas até na cabeça dela. Também teve a mão direita dilacerada e amputada", contou.
Conforme a irmã, a família não tem condicões financeiras de custear a passagem e as outras despesas decorrentes da viagem. Com isso, tiveram a ideia de começar uma campanha na internet. O objetivo é arrecadar R$ 20 mil.
Jordanna Cavalcante de Oliveira, sobrinha de Rosiney, afirmou que como a tia está sozinha nos Estados Unidos e o ex-marido já está em outro relacionamento é preciso que um parente esteja lá para obter informações, tanto da polícia quanto do hospital.
"A gente liga lá (no hospital) e eles dizem que não podem passar informações porque não tem provas de que somos quem dizemos ser", contou.
Uma das irmãs de Rosiney é quem deve embarcar, pois, segundo a família, o hospital informou que, pelas regras, teria que ser o pai ou a mãe da paciente ou alguém da família que seja mais velha que ela. Como o pai é falecido e a mãe tem mais de 80 anos, a irmã mais velha tem que acompanhá-la.
Fonte: G1