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Ambulantes não poderão ficar próximos a portões de acesso à Arena Castelão Decisão começa a ser executada no Clássico-Rei, entre Ceará e Fortaleza, neste domingo (4), às 19 horas no Castelão, pelo Campeonato Cearense




>A reunião de providências para o clássico entre Ceará e Fortaleza produziu uma decisão um tanto polêmica. Os ambulantes, que costumam ocupar a área de grama externa da Arena Castelão, as escadarias e os portões de acesso ao estádio, em dias de jogos, não poderão mais ficar nesse espaço. 




A decisão é fruto de reunião entre representantes do Núcleo do Desporto e Defesa do Torcedor (NUDTOR) do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), Batalhão de Policiamento de Eventos (BPE) da Polícia Militar do Ceará, Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), Secretaria de Esportes do Estado do Ceará e dos clubes Ceará e Fortaleza na manhã desta sexta-feira (2).



De acordo com o coordenador do NUDTOR, Núcleo de Defesa do Torcedor, órgão vinculado ao Ministério Público, os ambulantes não serão retirados do local, mas apenas serão proibidos de ocupar esse espaço, podendo se posiconar do outro lado da rua, continuando suas atividades comerciais, sem ocuparem o perímetro do estádio. Isso valerá para todos os jogos, a começar pelo Clássico-Rei.



As autoridades envolvidas na segurança dos jogos no Estado do Ceará entendem que não é a atividade em si do ambulante que causa o problema, mas o que foi criado devido à ocupação indevida dos espaços no Castelão.



"Ao longo do tempo, nós conseguimos mapear os focos de insegurança no estádio. Ao longo do tempo, criou-se até uma cultura de permitir que os ambulantes se posicionem nos portões de entrada do estádio, nas escadarias, no setor de grama ao lado da Secretaria de Esportes e o negócio cresceu. Juntou-se uma multidão perto das entradas, com suas bancas, produtos, etc, e o que acontece é que se misturam a eles, o traficante, a pessoa armada, o que depois vai criar problema para o torcedor. Ali é área de segurança e tem que ser preservada como tal", explicou o promotor de justiça, Edvando França, do NUDTor.
fonte DN

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