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Vírus causador de doença respiratória em bebês já circula no Nordeste


A Sociedade Brasileira de Imunização recomenda a imunização preventiva de bebês prematuros 

Principal causa de infecções respiratórias graves e hospitalizações recorrentes em crianças acima de dois anos, o vírus sincicial respiratório (VSR) possui caráter sazonal. O estudo Previne realizado nas cidades do Nordeste identificou que o VSR é 40% mais comum entre bebês com infecções graves.  

O VSR geralmente circula nas estações de outono e inverno nos países de estações bem definidas, apesar de não estar relacionado a baixas temperaturas. Para bebês prematuros, pode ser fatal, ocasionando infecções respiratórias graves, hospitalizações recorrentes, com necessidade de ventilação mecânica; em crianças acima de dois anos e adultos saudáveis causa sintomas semelhantes aos de um simples resfriado.

Bronquiolite e pneumonia são as formas frequentes de manifestação de infecção causada pelo vírus. A longo prazo, uma das suas consequências mais comuns é o chiado recorrente no peito, que pode perdurar até os 13 anos de idade. Não há tratamento específico para a infecção por VSR e, por isso, medidas preventivas são necessárias para evitar o contágio e a transmissão do vírus.

Prevenção 

Entre as medidas preventivas incluem-se lavar as mãos frequentemente e sempre antes de tocar no bebê (o vírus permanece vivo nas mãos por mais de uma hora), evitar aglomerações; higienizar sempre os objetos da criança (em superfícies não porosas, o VSR pode sobreviver por mais de 24 horas), evitar o contato do bebê com crianças mais velhas, adultos com sintomas de resfriados ou gripes e aproximação de fumantes, além de ambientes poluídos. 

A Sociedade Brasileira de Imunização e o Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam imunização preventiva de bebês prematuros e cardiopatas ou broncodisplásicos, por sofrerem mais o impacto da infecção pelo VSR.

A imunização contra VSR em bebês prematuros ou cardiopatas é fornecida pelo SUS e faz parte dos novos procedimentos aprovados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e que devem ser fornecidos por planos de saúde particulares.

Fonte: Diário do Nordeste

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