'Cabelo Duro' estava sendo investigado pela Polícia do Ceará e de São Paulo e podia vir a ser preso. Entretanto, o próprio PCC teria se antecipado e executado o líder da facção na Baixada Santista, por "queima de arquivo", de acordo com o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MPSP).
A Polícia investiga se 'Cabelo Duro' participou diretamente do duplo homicídio, estando dentro do helicóptero e executando 'Gegê' e 'Paca', ou indiretamente, dando ordens para o crime.
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Wagner Ferreira foi citado em um bilhete trocado por membros do PCC, na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, em São Paulo. O escrito dizia que 'Cabelo Duro' havia revelado que outro membro do PCC, Gilberto Aparecido dos Santos, o 'Fuminho' (braço direito do líder máximo da organização, Marco Willians Herbas Camacho, o 'Marcola') foi o responsável por mandar matar os membros da alta cúpula da facção no Ceará.
A morte de 'Cabelo Duro' ratifica que o PCC rachou. A execução de 'Gegê' e 'Paca' seria motivada porque eles "estavam roubando", segundo o bilhete apreendido no presídio. A dupla ostentava residências e veículos luxuosos no Ceará e tinha papel importante no tráfico de drogas internacional da facção.
fonte DN