O exame criminológico, no qual ela foi submetida à avaliação médica, deve ser usado para embasar a defesa de Suzane. Caso o pedido seja aceito, ela ficará em liberdade, devendo apenas comparecer diante de um tribunal em datas pré-estabelecidas.
Para entrar com o pedido, a Defensoria Pública, responsável pela defesa, argumentou que Suzane já cumpriu o tempo de pena necessário para ter direito à progressão de pena. Além disso, a defesa destaca o "ótimo comportamento carcerário da sentenciada".
Seguindo o cálculo da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), ela teria direito à progressão apenas em 4 de setembro de 2019. No entanto, a defesa pediu o adiantamento por conta do trabalho exercido dentro do presídio - como costureira e, primeiro, como auxiliar de enfermaria e de copa.
A reportagem do G1 entrou em contato com a Defensoria Pública, que não retornou até a publicação desta matéria.
Já o promotor Paulo de Palma, que atua no caso, respondeu que não poderia comentar, uma vez que o caso está em segredo de Justiça. Esse foi também o argumento usado pela Secretaria da Administração Penitenciária.
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