Inicialmente, apenas clientes com consumo médio mensal acima de 500 kWh poderão migrar. Novas ligações também poderão realizar a migração. A estimativa é que 5% dos consumidores possam fazer essa opção em janeiro, cerca de 4 milhões de unidades consumidoras. Entre eles, estão consumidores de renda mais alta, além de comércios e indústrias de menor porte.
Opção
Ao avaliar a opção da tarifa branca, os clientes precisam ter cuidado, pois, dependendo do perfil do consumo, é melhor permanecer no regime atual. Quem não consegue deslocar o horário do banho da noite para a manhã, por exemplo, não deve fazer a migração, pois sua conta de luz pode ficar mais cara. Quem tem ar condicionado ou aquecedor, itens que consomem muito, deve mudar hábitos se quiser economizar.
Segurança
De acordo com o presidente da Abradee, Nelson Fonseca Leite, o objetivo da tarifa branca é desestimular o consumo no horário de pico, para dar mais segurança ao sistema elétrico. O executivo não deu uma estimativa sobre quanto o consumidor pode economizar com a migração. Para escritórios que funcionam em horário comercial, das 8h às 17 horas, por exemplo, a migração vale a pena.
Valores
Os valores da energia cobrada por empresa, bem como os horários de pico de cada uma, estão disponíveis no site da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no endereço www.Aneel.Gov.Br. "Cada consumidor deve fazer seus cálculos para verificar se vale a pena ou não aderir", disse Leite.
A partir de janeiro de 2019, consumidores com consumo médio mensal acima de 250 kWh poderão migrar. Finalmente, a partir de janeiro de 2020, todos poderão migrar.
Saiba Mais
Entre 18h e 21h:
Preço será cinco vezes mais caro
Entre 17h e 18h e entre 21h e 22h:
Preço será três vezes mais caro
Entre 22h e 17h:
Preço será mais barato
Fins de semana e feriados:
Preço será mais barato
Quem pode aderir:
Clientes com consumo médio mensal acima de 500 kWh e novas ligações
fonte DN