De acordo com o relato de uma mãe, sua filha sofreu abuso sexual há dois anos e desde então, a família luta contra o trauma que a criança adquiriu. Segundo a mulher, que teve a identidade preservada, Samuhel premeditava seus crimes. O primo de uma criança que conseguiu escapar do crime de abuso disse que o acusado sabia o nome da vítima e da mãe, usando isto para não levantar suspeitas.
O caso ganhou repercussão após o vídeo de um dos abusos ser compartilhado nas redes sociais. O veículo que era usado pelo homem para carregar as crianças foi apreendido. Na última semana, a Polícia Civil divulgou imagens de Samuhel para facilitar na sua identificação.
Em uma rede social, o acusado se apresentava como funcionário do Tribunal de Justiça do Ceará, na área de Tecnologia da Informação.
De acordo com a delegada Juliana Amaral, titular Dececa e responsável pelas investigações, um inquérito policial foi instaurado na especializada para apuração dos crimes previstos no artigo 217-A do Código Penal (estupro de vulnerável) e 240 da Lei nº 8.069/90 (produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente), com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).