"Fizemos tudo que pudemos para nos proteger deste furacão, mas isso não foi suficiente. Recebemos apoio de 16 estados e da Guarda Nacional. Nosso maior patrimônio é o nosso povo", afirmou Scott, que pediu ajuda às vítimas da tempestade.
Mais cedo, o Serviço Meteorológico Nacional fez um apelo às pessoas que não tinham seguido os alertas de evacuação para que procurassem refúgio e protegessem suas vidas.
Cerca de 1,4 milhão de pessoas ficaram sem luz em razão do furacão. Ao todo, 6,3 milhões de pessoas - cerca de 1/3 da população do estado da Flórida - foram orientadas a evacuar, criando engarrafamentos em estradas e superlotação em abrigos.
Outros mortos
O furacão Irma deixou outros 27 mortos nas ilhas do Caribe: 10 na parte francesa e 4 na área holandesa de Saint Martin, 4 nas Ilhas Virgens americanas, 6 nas Ilhas Virgens britânicas e no arquipélago de Anguilla, 2 em Porto Rico e 1 em Barbuda.
Em Saint Martin e Saint Barth, as equipes de emergência trabalham contra o tempo para ajudar os traumatizados habitantes antes da chegada de outro poderoso furacão, de categoria 4, José, que também deve atingir a região.
Um terceiro furacão atingiu o oeste do Golfo do México. Katia tocou a terra na sexta-feira (8) à noite no estado mexicano de Veracruz, mas foi rebaixado a tempestade tropical, um pequeno alívio para o país, que sofreu um terremoto na noite de quinta (7), que deixou ao menos 90 mortos, a maioria na região de Oaxaca.
Antes mesmo de chegar à Flórida, o furacão já havia estendido seus braços, com ventos e chuvas fortes, além de tornados e alertas de tornados em Fort Lauderdale, Coral Springs, Pompano Beach, Sunrise, Palm Beach e Hendry.
Em Cuba, a destruição ao longo da costa norte central foi semelhante à sofrida por outras ilhas do Caribe durante a semana.
É a primeira vez que o olho de uma tempestade de categoria 5 atinge a terra em Cuba desde 1932, segundo os meios de comunicação estatais. O governo ordenou a evacuação de mais de 1 milhão de pessoas.