Entretanto, os números de lesões por agressões físicas reduziram. Em 2016, nos seis primeiros meses do ano, a emergência do IJF atendeu 1.486 pacientes vítimas de violência por lesão corporal. Já em 2017 o número caiu para 1.298 nos mesmos meses. Comparando os dois períodos, é possível avaliar uma redução de 13% dos casos.
Armas brancas
As perfurações e lesões por punhais, facas, entre outros materiais perfurantes também tiveram redução. No ano passado, eram 604 feridos. Enquanto em 2017, o número caiu para 506. A queda de atendimentos chega a 16%.
Falta procedimento legal de notificação sobre baleados com a Polícia
Apesar do alto números de pessoas baleadas e lesionadas atendidas pelo IJF, não existe um procedimento interno da unidade com órgãos de Segurança Pública para a cominicação específica desses casos. Conforme o Hospital, a chefia de segurança da unidade é responsável apenas pela vigilância e garantia da integridade física de usuários e profissionais do hospital, como também pela preservação do patrimônio público.
Segundo o Instituto, existe um contato constante com os diversos órgãos da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS), "no entanto, não há uma rotina institucional para o monitoramento e notificação de acolhimentos de vítimas de violência na emergência do Hospital", disse a direção da unidade hospitalar.
Os atendimentos na Emergência do IJF são priorizados conforme a gravidade das lesões, seguindo o protocolo de classificação de risco. Todos os pacientes são encaminhados para unidades específicas, de acordo com as lesões, para o tratamento com a equipe médica especializada.
FONTE JORNAL VALE EM DESTAQUE