Mariana é médica ginecologista, e está grávida de quatro meses. Ela viajou com a filha de 3 anos, Giovana, e o marido, Rafael Forno.
"Estamos na Martinica! Conseguimos sair [...] estamos todos bem. Avisa todo mundo! Escapamos!!!", diz a mensagem enviada pelo marido de Mariana aos familiares no Rio Grande do Sul.
A médica, que vive em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, chegou a fazer contato logo após o furacão atingir a ilha. Por áudio, ela relatou as dificuldades e o cenário caótico que testemunhava na região. Depois disso, ela não retornou mais os contatos da família.
O furacão deixou boa parte da região destruída. Na noite deste domingo (10), o Ministério de Relações Exteriores informou que, com a melhora das condições do tempo, o governo brasileiro vai enviar um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para resgatar os brasileiros que se encontram na ilha de Saint Martin, e que isso deve ocorrer na próxima terça-feira (12).
De acordo com a nota, o governo brasileiro fez contato com o governo do Reino Unido para poder utilizar o aeroporto do lado britânico da ilha, onde as condições climáticas estão mais favoráveis.
No início da manhã de domingo, o Itamaraty ainda não confirmava a retirada dos brasileiros das ilhas do caribe.
Somente na ilha franco-holandesa de Saint Martin, segundo o Ministério de Relações Exteriores, são 35 brasileiros. Ainda há 20 nas ilhas de Turks e Caicos, e dois em Tortola, ambas de colonização britânica, todas na região do Caribe.
Também na manhã de domingo, o Itamaraty confirmou que trabalhava em regime de plantão, "juntamente com o Núcleo de Assistência a Brasileiros do Ministério, em Brasília". Durante o dia, foi montado um núcleo de atendimento emergencial na área consular do Itamaraty em Brasília, que vem operando presencialmente desde a eclosão da crise.
Ainda de acordo com a pasta, o núcleo de atendimento e os postos no exterior haviam recebido centenas de ligações e mensagens de brasileiros que se encontravam nas regiões afetadas e de seus familiares e amigos.
Fonte: G1