De acordo com Henrique Guerreiro, praticante da prática desportiva, o movimento das vaquejadas é um seguimento que, além de servir como momentos de diversão e lazer para os criadores de animais e simpatizante do esporte, contribui muito significativamente para a geração de emprego e renda. Para Guerreiro, a decisão acatada pelo (STF) deve ser revista e a vaquejada não pode acabar, já que é uma tradição secular.
Netinho Martins, do Parque Haras Martins, um dos grandes incentivadores da cultura da vaquejada, disse que a ação realizada hoje em Limoeiro do Norte faz parte de um grande movimento que está sendo implantado em todo o país, em favor das vaquejadas e em protesto à lei aprovada no dia 06 de outubro que proíbe o esporte em todo o nordeste brasileiro.
Martins ressaltou que o movimento serve também de reflexão para que os praticantes do esporte possam se adequar às exigências dos órgãos fiscalizadores e de defesa dos animais. Conforme mencionou o vaqueiro, algumas medidas já estão sendo adotadas dentro dos campos de vaquejadas com vistas a manter os animais protegidos de eventuais acidentes que possam comprometer a vitalidade dos mesmos. De acordo com os manifestantes, o movimento pró-vaquejada iniciado na terça-feira 11, tem o objetivo de chegar até Brasília, onde acontecerá dia 26 de outubro, um grande ato em protesto contra a medida tomada pelo Supremo Tribuna Federal.