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Vaqueiros de Limoeiro e região vão às ruas protestar contra Lei que proíbe a prática da Vaquejada.



Na manhã desta terça-feira 11, dezenas de vaqueiros desfilaram pelas ruas da cidade  de Limoeiro do Norte, em protesto contra a (ADI) Ação Direta de Inconstitucionalidade de Nº 4983, ajuizada pelo Procurador-geral da República contra a Lei 15.299/2013 do Estado do Ceará, que regulamenta a vaquejada como prática desportiva e cultural no estado. Os manifestantes estiveram concentrados em frente ao Supermercado Pinheiros, de onde seguiram em cavalgada rumo ao centro da cidade, com o intuito de sensibilizar a população sobre a importância da vaquejada para os nordestinos e cearenses.

De acordo com Henrique Guerreiro, praticante da prática desportiva, o movimento das vaquejadas é um seguimento que, além de servir como momentos de diversão e lazer para os criadores de animais e simpatizante do esporte, contribui muito significativamente para a geração de emprego e renda. Para Guerreiro, a decisão acatada pelo (STF) deve ser revista e a vaquejada não pode acabar, já que é uma tradição secular.

Netinho Martins, do Parque Haras Martins, um dos grandes incentivadores da cultura da vaquejada, disse que a ação realizada hoje em Limoeiro do Norte faz parte de um grande movimento que está sendo implantado em todo o país, em favor das vaquejadas e em protesto à lei aprovada no dia 06 de outubro que proíbe o esporte em todo o nordeste brasileiro.

Martins ressaltou que o movimento serve também de reflexão para que os praticantes do esporte  possam se adequar às exigências dos órgãos fiscalizadores e de defesa dos animais.  Conforme mencionou o vaqueiro, algumas medidas já estão sendo adotadas dentro dos campos de vaquejadas com vistas a manter os animais protegidos de eventuais acidentes que possam comprometer a vitalidade dos mesmos.  De acordo com os manifestantes, o movimento pró-vaquejada iniciado na terça-feira 11, tem o objetivo de chegar até Brasília, onde acontecerá dia 26 de outubro, um grande ato em protesto contra a medida tomada pelo Supremo Tribuna Federal.

fonte tv jagua




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