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Medellin" chega à sua terceira fase e já prendeu quase 50 pessoas em cidades do Cariri desde janeiro

Quarenta e oito pessoas,  acusadas de envolvimento com o tráfico de armas e drogas na Região do Cariri (Sul do Ceará)  já foram presas, neste ano, em três etapas da “Operação Medellin”, desencadeada pelas polícias Civil e Militar e com o apoio do Ministério Público Estadual. Também foram cumpridos 108 mandados de busca e apreensão.

A terceira fase da operação aconteceu na manhã de ontem (13), na cidade do Crato (a 540Km de Fortaleza), quando os inspetores de várias delegacias da região, com o apoio da PM, prenderam seis pessoas e deram cumprimento a 18 mandados de busca e apreensão, resultando na localização de armas e entorpecentes em várias residências.

A primeira etapa da “Medellin” aconteceu em janeiro, quando 40 mandados de prisão e outros 70 de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Juazeiro e Crato. Em julho, a segunda fase cumpriu mais 20 ordens judiciais de busca e apreensão e duas de prisão preventiva.

Matança

Para chegar aos acusados e suspeitos, as autoridades fazem, inicialmente, uma operação sigilosa de investigação, levantando os locais onde o tráfico de armamento, munição  e drogas acontece. Os suspeitos são identificados e passam a ser acompanhados. A seguir, um relatório é feito e a Polícia Civil encaminha ao Judiciário os pedidos de prisão e de buscas.

Com a prisão dos traficantes, as autoridades tentam conter também outro tipo de crime resultante do primeiro, os assassinatos praticados por ordem do tráfico. As vítimas, em geral, são dependentes químicos que estão em dívidas com os chefes da venda de entorpecentes como crack, maconha e cocaína.

Cartel

O nome "Operação Medellin" é uma referência à cidade de Medellin, na Colômbia, onde existiu, por muitos anos, um cartel de drogas tido como um dos mais poderosos da América do Sul, que ordenava chacinas para impor seu poderio na venda de cocaína para a Colômbia e vários outros países latinos-americanos e para a Europa.
fonte Blog Fernando Ribeiro.


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