Bruno Saraiva Barroso contou aos agentes que sua intenção era fazer a entrega das drogas em Lisboa, capital de Portugal. Para atuar como “mula” do tráfico internacional (narcotráfico) ele iria receber cerca de R$ 15 mil.
Como “marinheiro de primeira viagem”, o cearense estava nervoso na hora do embarque e este comportamento chamou a atenção dos experientes policiais que fazem a fiscalização diária dos passageiros que seguem do Brasil para o Exterior através daquele terminal.
Na revista realizada na bagagem do crateuense, logo os federais descobriram que havia algo errado. Um líquido estranho estava contido em uma garrafa de cachaça e também num frasco de xampu e outro de limpeza bucal. O rapaz então confessou que se tratava de cocaína diluída.
Investigar
Do aeroporto, ele seguiu direto – já algemado – para a sede da Superintendência da PF na Capital pernambucana, no bairro do Recife. Como se trata de um crime internacional, a PF vai pedir a colaboração da Interpol para identificar quem iria receber a droga em Portugal e descobrir se o cearense faz parte de uma quadrilha que atua entre o Brasil e a Europa.
No entanto, em seu depoimento, o rapaz contou que está endividado e, por conta disso, aceitou o risco de atuar como “mula” do narcotráfico. Além das drogas, a PF encontrou em poder de Bruno cerca de 800 euros (o equivalente a R$ 3 mil) e um aparelho celular com o qual ele iria se comunicar com o recebedor da cocaína na capital portuguesa.
Por FERNANDO RIBEIRO