Na sexta (26), serão ouvidas as seis testemunhas de defesa: Luiz Gonzaga Belluzzo, doutor em economia pela Unicamp; Geraldo Luiz Mascarenhas Prado, consultor jurídico; Nelson Barbosa, ex-ministro do Planejamento e da Fazenda; Esther Dweck, ex-secretária de Orçamento Federal; Luiz Cláudio Costa, ex-secretário-executivo do Ministério da Educação; e Ricardo Lodi, advogado e doutor em direito tributário.
As testemunhas ficarão isoladas em um hotel de Brasília, sem acesso a internet e celular. As diárias serão pagas pelo Senado.
Os parlamentares da base aliada combinaram que apenas os líderes partidários farão perguntas para elas. A ideia é acelerar os depoimentos e evitar que a Casa trabalhe no fim de semana.
Os senadores da base, no entanto, não conseguiram chegar a um acordo ainda sobre como procederão na próxima segunda (29), quando Dilma apresentará sua defesa pessoalmente. Neste dia, a sessão está marcada para começar às 9h.
Como perguntas repetidas não poderão ser feitas, segundo regra definida por Lewandowski, aliados de Temer combinaram questionamentos entre eles. O ministro e os advogados de cada lado também poderão perguntar.
Na terça (30), cada senador terá 10 minutos para discursar. Em seguida, o presidente da sessão, ministro Ricardo Lewandowski, apresenta um resumo da acusação e da defesa.
Finalmente, dois senadores a favor e dois contrários ao impeachment falarão por até cinco minutos antes da votação, que será aberta, nominal e eletrônica.
Se o impeachment for confirmado em votação, Dilma será notificada sobre a decisão e Temer deverá ir ao Congresso para ser empossado. Com informações da Folhapress.
Notícias ao Minuto