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Governo do RN confirma ida de 1.200 militares para combater ataques criminosos que já duram 3 noites

O governo do Rio Grande do Norte confirmou o apoio de um mil homens do Exército e 200 fuzileiros navais no reforço às forças policiais. A informação foi dada pelo ministro da Defesa Raul Jungmann às 22h deste domingo (31). As tropas federais devem chegar ao estado ainda esta semana para atuar no combate a ataques criminosos.

O reforço já havia sido confirmado por Michel Temer, presidente da República em exercício. Para o governador Robinson Faria, a situação está controlada. “O número de ataques está diminuindo e as tropas federais vêm para colaborar nas ações de combate aos atos de vandalismo. Vamos dividir áreas estratégicas para a atuação de cada grupo, trazendo novamente a tranquilidade para a população”, disse o governador.

Secretário de Segurança Pública, Ronaldo Lundgren informou que o trabalho do Gabinete de Gestão Integrada (GGI-E) é permanente e continuará na busca de todos os responsáveis pelos ataques. “Não vamos descansar até solucionar esta série de ataques”, disse. Wallber Virgolino, secretário de Justiça de Cidadania, assegurou a instalação dos bloqueadores de celulares em todos os presídios potiguares. “Identificaremos e puniremos dentro da lei todos aqueles que divulgaram os áudios e espalharam os boatos na internet a partir das unidades prisionais”, afirmou.

Ataques

Desde sexta-feira (29), a população do Rio Grande do Norte vivencia ataques criminosos. Pelo menos 54 ações foram registradas em 20 cidades do estado. Até as 20h deste domingo (31), 52 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento nos ataques. A instalação de bloqueadores de celular na Penitenciária Estadual de Parnamirim, na Grande Natal, é apontada pelo governo como motivo dos atentados.

Ônibus

Os ônibus urbanos de Natal voltaram a circular na manhã desta segunda-feira (1º). Segundo o Sindicato dos Rodoviários, 30% da frota está nas ruas. Devido à onda de ataques a ônibus e prédios públicos que atinge o Estado desde a sexta-feira (29), os rodoviários decidiram recolher os ônibus e não trabalharam por mais de 24 horas.

G1

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