-->

Russas não ama seus animais, impera a hipocrisia


Desde os primórdios desta sociedade, onde historicamente podemos observar as primeiras formações sociais do homem, percebemos ainda a existência dos animais domésticos como serviçais indispensáveis para a erradicação de peçonhas, pragas, assim como proteção da casa, ou instrumento de caça.



O homem primitivo de Russas, digo, aquele que não tinha acesso a informação utilizava o animal como objeto, por que não era nada mais que isto, lembro-me bem do tempo em que cachorro sem raça definida era vendido na zona rural pelo valor de R$ 10,00 (dez reais), e vejo que hoje não vale uma moeda de um centavo. Tiveram seu valor.


A sociedade evoluiu, e cachorro é o nome referência para animais que apresentam genética modificada ou estrangeira, digo, as famosas raças que representam luxo, poder, status social, enquanto que aqueles sem raça definida tornaram-se o mal do século, uma praga que a cada dia prolifera mais e mais sua descendência.


Em minha, que um dia chamei de bela Russas, não só este jovem escritor, mas  todo aquele que pode enxergar, vê em pouco tempo de caminhada pelas ruas e avenidas da Cidade o numero de animais, cães e gatos, abandonados por pessoas hipócritas sem qualquer sentimento de amor por criaturas que em seu dia não fazem outra coisa a não ser nos amar incondicionalmente.


Russas não ama seus animais, impera a hipocrisia de palavras e meias ações, ou seja, todo Município, Estado e até mesmo a União são obrigados a manter a integridade e fazer o controle de natalidade dos animais, evitando acontecer o sofrimento escancarado à nossos olhos, em nosso dia a dia, em nossa amada Russas.


Buscar a prefeitura parecia a solução, na verdade não passou de um desgaste de solado do sapato, a prefeitura fechou as portas para sua obrigação. Buscar a câmara legislativa foi outra perca de tempo, mas ali consta a esperança em forma de protocolo de um requerimento rico, mas não gerador de impostos, uma folha de papel que suplica pela vida dos animais, e pela saúde publica das pessoas que podem morrer com o aumento das doenças transmissíveis por nossos animais Russanos que não tem dinheiro para manterem por si sua vida saldável.
Antônio Edgar Vasconcelos Oliveira


Clique aqui para comentar