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Isolados, Macedão e Adail Carneiro podem ser expulsos do PP caso votem contra o impeachment de Dilma



Os deputados federais Adail Carneiro e Macedão pagarão caro pela traição à maioria do PP. A bancada na Câmara dos Deputados da legenda deve se reunir nesta sexta-feira (15) para fechar questão no apoio ao impeachment, podendo expulsar quem votar contra.
A saída dos dois deputados se reflete também em seus aliados. Os quadros indicados por Macedão e Adail também deverão sofrer as consequências pelo voto dos parlamentares.
Até ontem, o partido estava numa posição independente, com a maioria dos 48 deputados votando pelo impeachment, mas com tolerância a quem quisesse votar com a presidente Dilma Rousseff (PT).
Porém o Palácio do Planalto, com toda a sua perícia política, tentou cooptar deputados do PP a apoiarem o governo. Dilma, em negociações com o deputado Dudu da Fonte, chegou a nomear Josélio de Andrade Moura para a Integração Nacional.
A investida do Planalto enfureceu a bancada do PP, que, agora, em vez de apenas orientar os deputados a votarem pelo impeachment, irá obrigá-los, sob pena de expulsão.
No Ceará
Com a decisão, Macedão e Adail, se mantiverem a palavra dada ao governo, farão um arriscado movimento no próximo domingo (17), na votação do impeachment. Estarão apostando a carreira política na sobrevivência de Dilma.
Caso o impeachment seja aprovado, os dois deputados poderão ser expulsos do partido. Além disso, o PP Ceará, hoje nas mãos do grupo político de Cid Gomes (PDT), passará para a influência do senador Eunício Oliveira (PMDB).
Aproximação com Michel Temer
O PP, apostando na aprovação do impeachment, já articula uma aproximação com o vice-presidente Michel Temer (PMDB).
fonte Ceará News.

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