O ex-presidente da Vale, Roger Agnelli, sua mulher Andrea e os filhos João e Anna Carolina morreram neste sábado em um acidente áereo, conforme adiantou o colunista de VEJA, Geraldo Samor, em seu blog VEJA Mercados. Um avião de pequeno porte, que pertencia ao empresário, caiu em uma residência na Casa Verde, zona norte de São Paulo. Outras três pessoas que estavam a bordo (o piloto, uma nora e um genro de Roger), também morreram.
O acidente ocorreu logo após a decolagem, ainda nas proximidades do Aeroporto do Campo de Marte. Antes, o monomotor estava estacionado no hangar da Infraero. O voo tinha como destino o Aeroporto Santos Dumont, no Rio. Segundo fontes ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, Agnelli viajavam com a família para a festa de casamento de um sobrinho do executivo.
De acordo com o major do Corpo de Bombeiros, Henguel Ricardo Pereira, no início da noite os corpos já haviam sido encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML). Ele afirmou que, apesar de os corpos estarem carbonizados, havia sido possível identificar duas das vítimas por meio de documentos encontrados em meio aos destroços. Todos os corpos estavam próximos da fuselagem da aeronave, ou embaixo, no buraco em que o avião fez na garagem da casa atingida.
O avião modelo CA-9, de prefixo PR-ZRA, um monomotor com fuselagem de fibra de carbono em nome Angelli, era do tipo experimental. Nestes casos, o proprietário compra o corpo do avião e instala o restante dos equipamentos. O avião decolou às 15h20 e caiu três minutos depois, na altura do número 110 da Rua Frei Machado, no Jardim São Bento. Pouco tempo depois, o Corpo de Bombeiros enviou 15 viaturas ao local. Quarenta e cinco homens trabalharam no resgate.
A Força Aérea Brasileira (FAB) enviou uma equipe ao local para verificar as condições que levaram ao acidente. Até as 20 horas, não havia informações sobre o que ocorreu. O Corpo de Bombeiros ainda mantinha cinco viaturas no local.
O proprietário da casa, Armando Carrara, de 65 anos, estava no terraço brincando com o neto de jogar dados quando foi avisado pelo genro de que um avião ia bater na casa. "Eu não vi nada. Só escutei gritando comigo. Peguei meu neto pelos braços e corri para o fundo da casa". Segundo ele, os automóveis da família foram todos destruídos pelas chamas do avião, que bateu em um muro do sobrado e caiu na garagem.
Fonte: Com informações da Veja.com
Publicado Por: Maelson Ventura