Dr. Noronha, como é conhecido o ex-prefeito, foi o segundo colocado nas eleições municipais de 2012 e chegou a assumir a Prefeitura de março de 2013 a maio de 2014, devido ao afastamento da prefeita eleita, Regina Nara Batista Porto, acusada de captação ilícita de votos.
A indisponibilidade de bens do ex-prefeito foi determinada pela juíza da 27ª Vara Federal, Elise Avesque Frota. As investigações do MPF começaram após Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Municipal de Trairi que indicou a existência de fraude nas licitações para contratação de transporte escolar. O objetivo era beneficiar as empresas Elocar Construtora e Serviços e ASX Locações e Serviços.
Ao todo, Dr. Noronha teve a quantia de R$ 1,8 milhão em bens bloqueados, ou seja, que não podem ser comercializados, doados ou transferidos. Além do ex-prefeito, as empresas e outros dois réus também tiveram os bens indisponibilizados.
Para o procurados Ricardo Magalhães, responsável pelo caso, há indícios de que as empresas sejam “fantasmas” ou criadas para simular a prestação de serviços e ocultar o desvio de verba.
O POVO Online