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Dados da SSPDS confirmam aumento dos índices de assassinatos no Ceará em 2018

Diversas chacinas e a guerra de facções turbinam os números de assassinatos no CE em 2018

Nos primeiros cinco meses de 2018 o número de assassinatos no Ceará cresceu 9,4 por cento em comparação a igual período do ano passado. A informação foi extraída nos números de Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs) apresentados na manhã desta quinta-feira (7) pelo governo do estado, através da sua Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

Segundo o órgão, nos primeiros cinco meses deste ano, 1.996 pessoas foram assassinadas no Ceará, vítimas de homicídios, latrocínios (roubos seguidos de morte) ou de lesões corporais que resultaram em óbito. No mesmo período de 2017, esse número ficou em 1.825.

Já na avaliação mês a mês, isto é, comparando maio de 2017 e maio de 2018, houve uma queda de 21 por cento. Em maio do ano passado, 471 pessoas foram assassinadas no estado. Em maio 2018, foram 372. Foi o segundo mês consecutivo que esta comparação (meses subseqüentes) apresentou queda.

Na Capital

Especificamente em Fortaleza, a queda no número de assassinatos em maio deste ano em comparação a maio de 2017 foi da ordem de 36,3 por cento, segundo os dados da SSPDS, de 190 homicídios para 121.

O órgão garante, ainda, que houve também redução de homicídios na Região Metropolitana de Fortaleza/RMF (-23,8 por cento) e no Interior Sul (menos 34,5 por cento). No Interior Norte, porém, houve um aumento de 40,3 por cento.

Os números foram apresentados à Imprensa, na manhã desta quinta-feira, pelo secretário da Segurança Pública, delegado federal André Costa, que esteve acompanhado dos titulares dos órgãos vinculados à Pasta, Polícia Civil (PC-CE), Polícia Militar (PM-CE), Corpo de Bombeiros Militar (CBM-CE), Perícia Forense do Ceará (Pefoce) e Academia Estadual da Segurança Pùblica (Aesp).

Importante ressaltar que nesta estatística apresentada pela SSPDS estão excluídos da contagem os assassinatos que ocorrem dentro das unidades do Sistema Penitenciário Estadual (presídios, penitenciárias, cadeias públicas, CPPLs e hospitais penais) e os óbitos decorrentes de confrontos entre a Polícia e suspeitos de crimes, denominados Mortes por Intervenção Policial (MIP).

Fonte: Fernando Ribeiro

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