João Batista não resistiu à gravidade das queimaduras em níveis de 2º e 3º graus que atingiram 90% do corpo que foi necropsiado no IML (Instituto Médico Legal) de Fortaleza. Ainda não existe confirmação se o mesmo será sepultado no cemitério de Assaré ou Tarrafas sua terra natal. A sua filha, Juliana Alves de Oliveira, de 19 anos, que sofreu queimaduras nas mesmas proporções segue internada em coma induzido na mesma unidade do IJF em estado grave.
Já sua companheira Laura Alves de Oliveira, de 50 anos, sofreu queimaduras leves nos dois braços e continua internada no Hospital São Vicente de Paulo em Barbalha, enquanto o filho Eduardo Alves de Oliveira, de 12 anos, teve uma pequena queimadura na orelha direita e se encontra na casa de parentes em Assaré. Após retornar da roça naquele dia, o incendiário passou a tarde bebendo num bar perto de sua casa.
Uma das pessoas que ouviu a ameaça feita por João Batista de atear fogo em sua casa e matar a família foi ao encontro de Laura, mas esta minimizou a situação criando a perspectiva de que não passaria de conversa. Entretanto, quando este chegou ao imóvel mandou todos descerem do pavimento superior onde moram e cumpriu a promessa jogando gasolina na mulher
e filhos e ateando fogo com um isqueiro.
Fonte Miséria
