quinta-feira (8). De acordo com testemunhas, ela estava em processo para renovação do auxílio-doença em um consultório, mas foi ao banheiro e saiu de lá pedindo socorro com o corpo em chamas. Ela está internada na UTI.
O porteiro Moysés Borges, de 40 anos, estava no local no momento do incidente e disse ao G1 que usou o seu moletom para tentar apagar as chamas do corpo da mulher, que não teve a identidade divulgada. "Como eu estava com a blusa, eu dei para ajudar a apagar o fogo. Além disso, rolaram ela no chão também até conseguirem controlar as chamas". (Veja vídeo acima do momento do resgate)
Ainda de acordo com o porteiro, a mulher entrou no banheiro masculino, que fica em frente a sala em que estava em consulta com uma perita. Para ele, a mulher agiu de caso pensado. "Eu vi que ela entrou no banheiro errado e fiquei pensando. Depois ela sai pegando fogo. Foi um susto. Para mim, ela foi na intenção de fazer aquilo mesmo, porque eu vi um tubo de alcóol com ela e até tirei foto", acrescenta.
Logo após a confusão, Moysés conseguiu passar por atendimento no INSS e ele conta que em conversa com a perita do local ficou sabendo que a mulher sofre de problemas psicológicos."Ela tem distúrbio mental e a perita disse que essa mulher não podia estar desacompanhada", diz.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para fazer o socorro da mulher e a encaminhou a um hospital particular, em Jundiaí, com queimaduras de segundo grau. Ela foi medicada e permanece em observação na UTI.
Segundo a assessoria de imprensa do INSS de Jundiaí, o auxílio-doença havia sido concedido pela equipe médica à mulher antes dela atear fogo em seu próprio corpo. A motivação da mulher em agir desta forma ainda é desconhecida.