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População de Acopiara aguarda desfecho da investigação sobre morte da jovem Karina. Crime completa 90 dias

Advogado Paulo Quezado acompanha o caso em nome da família da jovem Karina Firmino

Quase 90 dias após o assassinato da jovem Karina Firmino, na cidade de Acopiara, na região Centro-Sul do Estado (a 340Km de Fortaleza), a família dela e a população aguardam o desenrolar da investigação policial que deve apontar, pelo menos, cinco pessoas como envolvidas diretamente no crime, entre mandantes, intermediários e executores.

A Polícia Civil finaliza as investigações através do Núcleo de Homicídios da Delegacia Regional de Juazeiro do Norte. A quebra do sigilo telefônico de, pelo menos, três suspeitos, além da própria vítima, pode trazer à tona importantes pistas para o fechamento do inquérito  com o indiciamento dos envolvidos no assassinato.

Entre os mandantes podem estar agentes da Segurança Pública.  Outro suspeito seria um dos pistoleiros responsáveis pelos tiros que ceifaram a vida da garota.

Importantes depoimentos foram tomados pela Polícia nos últimos dias e as declarações teriam fortalecido as pistas para a identificação dos envolvidos. Segundo informações do Departamento de Polícia do Interior (DPI), da Polícia Civil, o relatório do inquérito deve estar pronto até o final de agosto.

O crime

Era noite de 4 de maio último, quando a jovem Karina Firmino, que tinha apenas 21 anos de idade e  uma filha de 9 meses de vida, chegava em casa em sua  motocicleta. Quando desembarcou do veículo e abri a porta da residência, foi surpreendida por dois pistoleiros, que passaram a atirar com pistolas.

Karina teria recebido, ao menos, cinco tiros à queima-roupa. Socorrida por familiares e vizinhos, chegou a receber  o primeiro atendimento médico de urgência no Hospital de Acopiara e, logo depois, foi transferida para o hospital de Iguatu, onde ali faleceu em poucas horas. A Polícia descobriu que Karina vinha sofrendo ameaças de morte após ter um caso amoroso com um policial militar e engravidado.

Protesto e acompanhamento

Indignada com o crime, a população de Acopiara realizou uma passeata pelas ruas da cidade pedindo justiça para que o crime não fique impune. O ato reuniu milhares de cidadãos em uma marcha contra a violência.

A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública  e do Sistema Penitenciário do Ceará (CGD) está acompanhando as investigações da Polícia Civil, assim como o Ministério Público Estadual (MPE). 

O advogado criminalista Paulo Quezado acompanha o caso em noma de família da vítima e acredita que o trabalho realizado pela Polícia Civil deverá ser concluído em breve com  o indiciamento dos responsáveis pelo bárbaro assassinato. 
FONTE BLOG FERNANDO RIBEIRO

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