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Executivos da Odebrecht vão delatar mais de cem políticos incluindo ex-governadores e Cid teme ser um deles


O ex-governador do Ceará, Cid Gomes, pode acompanhar nas próximas horas mais um capítulo do calvário que enfrenta desde que seu nome foi citado no listão da Odebrecht, acusado de receber doação de R$ 200 mil da construtora em 2010, ano em que disputou a reeleição. Nesta sexta-feira (29) começam os depoimentos dos executivos da empresa, que podem revelar mais de cem deputados, senadores e ministros, como beneficiários diretos de desvios de dinheiro público.
Segundo O Globo, entre os citados há pelo menos dez governadores e ex-governadores. O jornal cita apenas Luiz Fernando Pezão (Rio de Janeiro), Geraldo Alckmin (São Paulo) e Fernando Pimentel (PT).
A publicação carioca também revela que não estão claras ainda as circunstâncias em que cada um dos governadores aparece no roteiro das delações. Na lista também constam vários ex-governadores, entre eles Sérgio Cabral (PMDB-RJ). As informações sobre Cabral, que já foi citado por outros delatores, entre eles Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, são consideradas consistentes pelos investigadores.
CID, O FALSO
O ex-governador Cid Gomes foi um dos 200 políticos citados em no listão da da Odebrecht apreendido durante a Operação Lava Jato. No documento, Cid aparece ao lado do valor de R$ 200 mil e do codinome "falso".
Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o comitê estadual do PSB do Ceará – partido de Cid à época – recebeu doação de R$ 200 mil da empresa em 2010, ano em que o ex-governador disputou reeleição.
CEARÁ NEWS

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