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ESCLARECER DÚVIDAS Polícia Civil e Perícia Forense vão reconstituir nesta manhã de quarta-feira o rapto e morte de menina em Itaitinga

No dia 21 de setembro, a pequena Rakelly, de 8 anos, foi raptada, estuprada e morta pelo caseiro de um sítio próximo de sua residência

O caseiro  José Leonardo está preso preventivamente após confessar o crime
A Polícia Civil e a Perícia Forense do Estado (Pefoce) vão realizar na manhã desta quarta-feira (26), a reconstituição do rapto, assassinato e ocultação de cadáver da menina Rakelly Matias Alves, de apenas 8 anos de idade. O crime ocorreu no mês passado, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) e o corpo da garota somente foi achado após três dias de buscas.
A reconstituição do crime  tem por objetivo o esclarecimento de várias dúvidas que ainda pairam nas investigações. O principal suspeito do crime é o caseiro José Leonardo Vasconcelos Graciano, o “Zé”, que sustenta a versão de ter agido sozinho, muito embora a Polícia acredite que outras pessoas tenham tido envolvimento no caso.
No fim da manhã do dia 21 de setembro passado, a menina saiu de casa, na comunidade de Gereraú, no Município de Itaitinga (a 26Km de Fortaleza), e desapareceu misteriosamente. Somente no dia 24, um sábado, o corpo foi encontrado ocultado em uma cisterna no sítio onde o suspeito trabalhava como caseiro e morava com a família.
“Zé” foi interrogado e negou inicialmente o crime. Depois, já na sede da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi novamente interrogado pela delegada e diretora da unidade, Socorro Portela, ocasião em que confessou o crime. Revelou ter atraído a menina, praticado o estupro e depois a matou por meio de estrangulamento e asfixia.  Ele deu uma “gravata” na criança e, em seguida, a sufocou com um saco plástico na cabeça.
Área isolada
O passo seguinte do assassino foi tratar de esconder o corpo. Ele então, jogou o cadáver da criança em uma das cisternas do sítio, cobriu com paus e outros materiais.
Para impedir incidentes, a reconstituição será realizada sob forte aparato policial. Além dos inspetores da DHPP e dos peritos da Pefoce, serão mobilizados agentes penitenciários e patrulhas do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), que isolarão a área.  
Por FERNANDO RIBEIRO 


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